Diversos são os métodos contraceptivos existentes, e você pode conhecê-los através do site. E aqui vamos falar dos DIUs não hormonais, bastante utilizados atualmente.
O que é o DIU e como ele funciona?
O DIU, ou dispositivo intrauterino, é um método contraceptivo reversível e de longo prazo (LARC). Formado por uma pequena estrutura em formato de “T” ou “Y”, ele é colocado, por um médico, no interior do útero da mulher.
Existem dois tipos de DIU, e ambos impedem a fecundação por não permitir o contato dos espermatozóides com o óvulo. Isso acontece através da liberação de substâncias — hormonais ou não — que inibem a movimentação dos gametas masculinos e femininos dentro do útero.
Qual a margem de segurança do DIU?
Dependendo do tipo de DIU, a eficácia do método e o tempo de duração são diferentes. O DIU não hormonal chega a permanecer no corpo por 10 anos (dependendo da opção escolhida) — sem precisar de troca — e apresenta um risco de falha que pode variar de 0,6% a 0,8%.
Vale lembrar que nenhum protege contra ISTs (Infeções Sexualmente Transmissíveis).
Quais os tipos de DIU não hormonal e suas características?
De forma geral, existem dois tipos de DIU não hormonal: cobre ou cobre+ prata.
Também conhecido como DIU de cobre ou de prata (que na verdade é composto de cobre+ prata), possui a estrutura feita de plástico e revestida com um dos — ou ambos — metais. Ele evita a fecundação por liberar pequenas quantidades do revestimento no útero.
Isso impede a fixação do óvulo na região e a passagem dos espermatozóides para o mesmo local. Devido às mudanças provocadas no muco cervical e no tecido do interior do órgão pela interferência dos componentes.
Indicações: É ideal para mulheres que desejam método sem nenhum hormônio e que possuem fluxo menstrual leve e sem cólicas.Vantagens: Possui poucos efeitos colaterais, não causa ganho de peso e não afeta o humor nem o desejo sexual.Desvantagens: Pode provocar o aumento de cólicas e do fluxo menstrual.
O DIU tem contra-indicações?
Apesar de ter muitas vantagens, esse método apresenta algumas contra-indicações. Ele não é recomendado para mulheres que apresentam problemas na coagulação, aquelas que possuem muita cólica, um fluxo menstrual bem intenso, ou que tenham alergia a cobre ou prata. Para ambos dispositivos, a mulher não pode apresentar suspeita de gravidez.
O que fazer antes de iniciar o uso do DIU?
A primeira coisa a ser feita é uma consulta com uma ginecologista, já que apenas ele pode fazer a inserção do DIU. Mas, antes desse processo, ele irá analisar o histórico médico e fazer exames como a citologia oncótica e o ultrassom transvaginal.
Com os resultados, o médico irá avaliar se o contraceptivo é a melhor opção, assim como qual dos tipos de DIU é o mais indicado. É muito importante que a paciente respeite todo esse processo para evitar problemas de saúde.
O processo para colocar o método é bem simples. É feita a higienização do colo uterino por antisséptico, e, depois da avaliação médica, é colocado o aplicador que carrega o DIU até o interior do útero. Ele também pode ser inserido guiado por ultrassonografia ou sob sedação, conforme escolhido em conjunto com a médica. Não é necessário repouso após o procedimento.