A ooforectomia é a cirurgia para remoção do ovário que pode ser unilateral, quando apenas um dos ovários é retirado, ou bilateral, em que os dois os ovários são removidos, sendo realizada principalmente quando há risco de câncer de desenvolvimento de câncer de ovário.
Esse procedimento é indicado quando, após a realização de exames ginecológicos, é observada a presença de abscessos no ovário, cistos ou alterações indicativas de câncer.
A ooforectomia é um procedimento relativamente simples, realizado em ambiente hospitalar e feito sob anestesia. Após o procedimento é necessário que a mulher continue sendo acompanhada pelo ginecologista para que seja monitorado o seu nível hormonal.
Quando é indicada
A ooforectomia é um procedimento cirúrgico que pode ser indicado pelo médico após a realização de exames ginecológicos em que são identificadas algumas alterações, como:
Abscesso ovariano;
Câncer de ovário;Endometriose no ovário;
Cistos ou tumores no ovário;
Torção do ovário;
Dor pélvica crônica.
O que acontece depois da cirurgia
A ooforectomia é um procedimento simples, mas que deve ser realizado no ambiente hospitalar, já que é necessária anestesia. De acordo com a alteração, gravidade da doença e região afetada, pode ser realizada a ooforectomia unilateral ou bilateral.
Quando apenas um dos ovários é retirado, normalmente não há muitos impactos a curto e médio prazo, isso porque o outro ovário encarrega-se da produção dos hormônios. No entanto, é importante que continue sendo acompanhada pelo médico para que seja verificado se os níveis hormonais estão dentro do normal ou se é necessário fazer algum tipo de reposição, principalmente se a mulher deseja engravidar.
Por outro lado, quando a mulher é submetida a uma ooforectomia bilateral, a produção hormonal é comprometida e, por isso, pode haver diminuição da libido, intensificação dos sintomas da menopausa, aumento do risco de fraturas devido à maior chance de desenvolver osteoporose, e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
Os benefícios e riscos da cirurgia para retirada dos ovários devem ser discutidos com o ginecologista, de forma a encontrar a melhor opção de tratamento, especialmente em mulheres que ainda não entraram na menopausa.