Não é segredo que as mulheres se esmeram no cuidado da região íntima , com uma preocupação constante em manter a área genital limpa e saudável.
Mas, mesmo com os melhores esforços, é possível que, com o avançar da idade, a vagina comece a ficar escura, um problema que pode reduzir a autoestima e confiança de qualquer mulher.
O escurecimento da região genital preocupa muitas mulheres – especialmente aquelas que já começam a sentir os efeitos da idade – e tem motivado a ciência a buscar soluções para esse problema.
O peeling íntimo é, justamente, a resposta para o escurecimento da vagina, uma técnica com potencial para clarear e devolver a vitalidade para a região.
O que é o peeling?
O peeling químico é uma técnica usada para melhorar a aparência da pele através de uma solução química, na maioria das vezes composta por ácidos, para que a pele sofra esfoliação e depois descasque.
O processo de regeneração da pele permite que uma nova camada surja logo em seguida, mais suave e menos enrugada que a camada removida. Entretanto, essa nova camada também é mais sensível, principalmente aos raios solares e à fricção.
Detalhes importante sobre o peeling íntimo
Essa novidade da estética avançada é um procedimento relativamente simples e com riscos muito reduzidos para atenuar a hiperpigmentação da região íntima.
O clareamento proporcionado pelo peeling é realizado em até 5 ou 6 sessões de aproximadamente 30 minutos cada, e é realizado apenas em região de pele seca, sem mucosa, para não provocar efeitos colaterais.
A quantidade de sessões varia de pessoa para pessoa, e cada nova sessão precisa ter um intervalo de pelo menos um mês.
Assim, a área da virilha, a pele dos grandes lábios e o monte de Vênus são os locais onde o peeling íntimo pode ser realizado.
Como funciona o processo de clareamento íntimo
Antes de realizar o clareamento genital , é importante fazer uma avaliação com a ginecologista para garantir a viabilidade do procedimento e saber quais ácidos são recomendados para o seu tipo específico de pele. Nesse processo, são avaliadas a cor e o tipo da pele, a presença de complicadores como doenças de pele e DSTs, e fatores extras, como a suavização de cicatrizes, por exemplo.
Em cada sessão é realizado o peeling químico íntimo, um procedimento indolor em que são aplicados diversos ácidos, como os ácidos retinóico, glicólico e os alfa-hidráxidos, entre outros.
Novamente é preciso esclarecer que não existe uma fórmula única para todas as mulheres, e que a composição com os melhores resultados deve ser recomendada por sua médica ginecologista.
Cada um desses ácidos age de forma diferente, e, em conjunto, causam um efeito de renovação e atenuação da hipercromia da pele – ou seja, são responsáveis pelo clareamento da pele vaginal.
O processo de clareamento proporcionado pelos ácidos vem da descamação e remoção da derme e/ou da epiderme, seguida da regeneração desses tecidos.
Cuidados durante o tratamento
As mulheres que passam pelo clareamento vaginal precisam tomar alguns cuidados para não atrapalhar o tratamento ou criar efeitos negativos.
Apesar de serem seguros, os produtos químicos utilizados no procedimento estético deixam a pele da vagina sensível , o que faz com que certos cuidados sejam essenciais.
Em primeiro lugar, evite roupas justas demais. Calças jeans apertadas e calcinhas de compressão podem trazer problemas no tratamento por não deixar a região genital “respirar”. Assim, é necessário usar roupas mais leves, como vestidos mais soltos e calcinhas de algodão.
Durante a noite, também é uma boa ideia dormir sem calcinha. Além disso, é preciso evitar mais situações de atrito, como depilações e relações sexuais muito frequentes que sensibilizam ainda mais a área do peeling.
O uso de um creme clareador noturno também é recomendado para manter e acelerar a despigmentação da região genital, mas ele também precisa ser recomendado pelo profissional responsável pelo seu clareamento vaginal.
Por fim, não se pode descuidar dos cuidados comuns da região genital e da saúde do corpo, como manter uma boa hidratação da pele que passou pelo peeling, tomar bastante água, fazer uma boa higiene íntima e, lógico, evitar contato direto da vagina com o sol.
Contraindicações
Durante a avaliação realizada antes do procedimento, as mulheres que desejarem realizar o peeling íntimo vão poder se informar melhor em relação às contraindicações e riscos.
Como dissemos antes, este é um processo bastante seguro e indolor, contanto que seja realizado por profissionais capacitados e se todas as precauções foram seguidas à risca.
Para a população feminina em geral, as principais contraindicações do peeling íntimo são :
– a presença de feridas e escoriações na região genital;
– infecções virais e bacterianas;
– gravidez;
– histórico de cirurgia recente (últimos seis meses);
Com os cuidados apropriados e a condução de uma médica ginecologista capacitada, é possível devolver a cor natural da região íntima.